O mais novo aliado no combate ao Aedes aegypt, o pesticida Diflubenzeron, está causando impasse entre os agentes de saúde e a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) devido às dúvidas sobre o manuseamento do químico.
O novo produto foi escolhido pelo Ministério da Saúde por causa de sua ação mais duradoura, cerca de dois a três meses a mais que o utilizado anteriormente, o BTI.
Segundo os agentes de saúde do Distrito Norte, o produto é muito forte e está causando alguns desconfortos nos profissionais na hora de manipulá-lo. Reações como dor de cabeça, ardência nos olhos e até coceira. Edson Bezerra, agente de saúde, afirma que no dia da apresentação do produto aos profissionais, um grupo de idosos que estava presente no local passou mal com o cheio forte do químico. E para acentuar o problema, os agentes de saúde denunciaram a falta dos EPI's (equipamentos de proteção individual).
Preocupados com a manipulação do diflubenzuron, os agentes de saúde fotografaram a embalagem do produto a fim de provar seu risco à saúde. Por esse motivo, eles pesquisaram na internet sobre o químico e mostravam que o produto deveria ser usado exclusivamente em atividades agrícolas e que ele seria tóxico.
Quem sou eu
- Darlan Ramos
- Rio de Janeiro / Niterói, RJ, Brazil
- Agente de Vigilância em Saúde e Supervisor da Equipe SESDEC-Botafogo.
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